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Grande Muralha da China

A Grande Muralha da China é uma estrutura defensiva feita de pedra, tijolo, terra compactada, madeira e diversos outros materiais.

Pretendia impedir que os povos nómadas das inóspitas terras do norte invadissem as férteis planícies do sul.

Percorre oito mil quilómetros, passando pelas lunares paisagens do Vale de Gori e por altas montanhas, até terminar, a oriente, nas margens do Rio Amarelo.

Dong Yaohui, vice-diretor da Associação da Grande Muralha da China, afirma que esta construção teria tido 20 000 quilómetros de extensão, considerando todas as paredes que foram alguma vez construídas, embora na atualidade as mesmas já não existam.

Em Badaling, a cerca de 70 quilómetros de Pequim, encontra-se a zona mais visitada desta infraestrutura.

A época ideal para realizar esta visita é na primavera ou no verão. No inverno não é aconselhável devido ao intenso frio.

Em praticamente todos os hotéis de Pequim poderá adquirir uma excursão de dia inteiro a este local, opção que se revela mais barata que contratar um táxi para o mesmo efeito. Existem, também, autocarros e comboios para este local, mas não são tão cómodos.

Uma vez em Badaling, uma rua com largos passeios ladeados por canteiros de flores, conduz à parcela desta Grande Muralha aberta aos turistas. Do lado direito dessa via, podemos observar uma enorme lápide fixada na parede, onde se pode ler, em inglês, que, a 7 de julho de 2007, em Lisboa, esta construção foi considerada uma das 7 novas maravilhas do Mundo.

Após termos entrado na Grande Muralha por um largo Pórtico e subido alguns degraus, chegamos ao topo da muralha, onde, entre as ameias, desfrutamos de uma paisagem invulgarmente luxuriante, embora, infelizmente, seja um local onde as neblinas matinais nos podem, com frequência, dificultar a visibilidade.

A passagem no topo da muralha é bastante larga, permitindo que várias pessoas a percorram lado a lado. Outrora, além do seu intuito defensivo, a muralha tinha a função de uma estrada onde cinco guerreiros podiam cavalgar em paralelo.

À medida que se sobe para pontos mais altos, o passadiço, inicialmente plano, torna-se mais inclinado, apresentando inúmeros degraus. Há que ter muito cuidado pois o piso, polido pela passagem de milhões de pessoas, pode provocar quedas aparatosas aos mais desprevenidos.

Não fora os milhares de turistas que, de telemóvel na mão, não param de tirar selfies, expressando-se em todas as línguas do mundo, inclusivamente em português, poderíamos facilmente imaginar ter regressado a um passado longínquo.

No regresso a Pequim, aconselhamos uma visita ao Caminho Sagrado dos Túmulos Imperiais da Dinastia Ming situado no Distrito de Chang Ping.